conseguindo vencer todas barreiras

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

HISTORIA DO OZZY OSBOURNE

Uma das figuras mais lendárias do rock/me­tal, conhecido também como Príncipe das Trevas e Pai do Heavy Metal, John Michael Osbourne, o ilustre Ozzy Osbourne, nasceu no dia 3 de dezembro de 1948, em Birmingham, Inglaterra, era um dos 6 filhos da família Osbourne. Da legião mundial dos que curtem Rock e Heavy Metal, acre­dito que 99,9% ou 100% conheçam este ícone mun­dial, o qual tivemos a oportunidade de ver no dia 03 de dezembro de 2008 completar 60 anos de idade.
O apelido Ozzy surgiu no playground da es­cola - uma forma abreviada de seu sobrenome "Os­bourne", como a família era muito humilde, Ozzy e seus irmãos não tiveram uma infância com muitas regalias, quase não tinham roupas e a casa não tinha nem mesmo o básico, dormiam todos os irmãos em apenas uma cama. Os pais trabalhavam duro para sustentar toda a família. Vendo a situação da família e acrescentando a falta de vontade em estudar, Ozzy aos 15 anos resolve a abandonar os estudos e come­ça a trabalhar como ajudante de encanador, entre­gador, etc. Logo depois consegue um emprego num matadouro, abatendo cabeças de gado e cortando vísceras de ovelha. Passando por vários empregos e insatisfeito com a vida que levava, ele se volta ao crime, arrombando pequenas lojas e casas.
Sentenciado há passar algumas semanas na cadeia, é lá que tatua o famoso O-Z-Z-Y sobre seus dedos e uma face alegre em ambos os joelhos. Após tantos acontecimentos na vida de Ozzy, parece que ele entendeu que não adiantava roubar, decidiu con­quistar algo por seu próprio esforço, iria tornar-se cantor. Fã dos Beatles, estava convencido de que cantar poderia ser a única maneira de ter uma vida melhor. Seu pai, o apoiou e assim com muito sacrifí­cio conseguiu comprar o equipamento de voz.
A primeira banda de Ozzy foi o Approach, montada com amigos da escola, mas não era isso que ele queria, então, ele colocou um anúncio em uma loja de instrumentos que dizia: "Ozzy Zig, vo­calista, procura banda para cantar".
Geezer Butler, viu o cartaz e encontrou o voca­lista que precisava para sua banda, Rare Breed, que não durou quase nada. Ozzy continua a busca por uma banda, mas agora acompanhado de Geezer.
Bill Ward (baterista) e Tony Iommi (guitarris­ta) tinham um grupo chamado The Rest - que mais tarde mudou seu nome para Mithology. Porém, o anúncio de Ozzy chamou a atenção de Tony Iommi. Ele suspeitou que o Ozzy do cartaz fosse o mesmo que ele conhecera na escola, e suas lembranças não eram muito boas. Além de brigarem quando criança, em certa ocasião, na época do colégio, Ozzy foi vo­calista em uma banda em que Tony era o guitarrista e o resultado não foi dos melhores. Depois de con­versarem, decidiram se unir e nasce em 1968 o Polka Tulk Blues Band, com Geezer no contrabaixo e com outros dois membros, o guitarrista Jimmi Philips e o saxofonista Alan Clark, a banda começa a se apre­sentar e reduzem o nome para apenas Polka Tulk, mas logo Jimmi e Alan abandonam a banda e Tony, Bill, Ozzy e Geezer mudam Polka Tulk para Earth. O nome rendeu confusão, pois havia outra banda chamada Earth e uma casa de shows agendou com eles certa de que estava contratando para o show a outra banda (que tinha um som totalmente diferente). Após isto, decidem adotar outro nome, nasce então em 1969 o Black Sabbath.
As histórias sobre quem viu primeiro o nome Black Sabbath são as mais variadas possíveis, mas o importante é que tanto o nome quanto o tipo de som do Black Sabbath surgiram devido a um cinema, de mesmo nome, no qual estava passando um filme de terror. Assim a banda chegou a conclusão de que se as pessoas pagavam para sentir medo ao ver um filme de terror, aquilo podia dar certo com a música tam­bém. Então adotaram o nome para a banda e desde então compuseram sobre coisas "assustadoras". As letras e melodias de Ozzy e sua performance marca­ram a banda nos seus primeiros oito álbuns, fase que fez com que o Black Sabbath fosse considerado até hoje referência mundial para outras bandas.
Em 1970, ocorre o lançamento do primeiro disco “Black Sabbath”, no dia 13 de fevereiro, uma sexta-feira. Gravado em apenas dois dias, o disco possuía um som pesado e novo naquele momento.
A abertura do álbum era uma cruz de cabe­ça para baixo com um poema nela. As pessoas ao verem o álbum associavam a banda ao satanismo. Com o lançamento, o público da banda começa a crescer rapidamente atraindo todas as posições so­ciais, incluindo pessoas que diziam-se bruxos e sa­tanistas.
Em 1979, após nove anos junto ao Black Sa­bbath, o oitavo álbum da banda, “Never Say Die!”, marca a saída de Ozzy da banda. Ele foi pratica­mente demitido, devido o uso constante de álcool e drogas, sua situação no palco era cada vez pior, bê­bado e drogado, Ozzy esquecia as letras das músicas e desafinava cada vez mais. Iommi, descontente e esgotado pela pressão da gravadora, resolveu retirá-lo da banda e incumbiu Bill Ward, de levar a notícia a Ozzy.
Ozzy recomeça a carreira com ajuda da futu­ra esposa, Sharon Arden. Filha de Don Arden, na época empre­sário do Black Sabbath. Sharon conheceu Ozzy em 1974, quan­do trabalhava na agência do pai, mas, seu contato com Ozzy co­meçou quando ele se consumia em drogas após a saída do Black Sabbath. Ela acreditava no talen­to de Ozzy (e queria independên­cia profissional) e então propôs a ele que fosse sua empresária. Assim surgiu uma parceria ex­celente tanto profissional quanto pessoal, que anos depois rendeu dois filhos.
Ozzy reuniu uma banda chamada "Law" que durou cerca de dois shows e foi substituída por " The Blizard of Ozz". Para essa nova fase da carreira entram Randy Rhoads (Quiet Riot), o baixista Bob Daisley e o baterista Lee Ker­slake. O primeiro álbum, foi lançado na Inglaterra em fita demo, em 1980 e nos EUA e no resto do mundo, no ano seguinte.
Sharon teve muita dificuldade para negociar com uma gravadora que quisesse financiar o proje­to. Porém, a Jet Records, um subselo da CBS, deci­diu apostar em Ozzy. Marcada a reunião para que Ozzy apresentasse a gravadora seu disco, Sharon teve uma idéia para dar "boas-vindas" e sugeriu que Ozzy soltasse três pombas brancas ao entrar na sala. Ozzy concordou. Devido o nervosismo da situação, ele tomou uma garrafa de conhaque. Entrou na sala e sentado no colo de uma das executivas soltou duas pombas, mas na terceira não teve dúvidas: arrancou a cabeça da pomba com os dentes e cuspiu sobre a mesa. Foi uma confusão geral. Todos ficaram choca­dos e expulsaram o casal da sala. Ozzy ficou rotula­do como louco, também não era para menos.
Apesar dos acontecimentos, dono de uma voz inconfundível, Ozzy, e o talento de Rhoads foram responsáveis pelos sucessos “Crazy Train” e “Mr. Crowley”. As músicas ficaram em boas posições nas paradas e as vendas aumentavam. Em 1981, Ozzy e banda voltaram ao estúdio para gravar seu segundo álbum “Diary of a Madman” que, devido a turnê ain­da em andamento, acabou feito às pressas.
Poucas semanas após o lançamento de "Diary of a madman", Kerslake e Daisley são despedidos após discussões sobre porcentagens e direitos auto­rais e Tommy Aldridge e Rudy Sarzo entram para a banda. A turnê pela Europa, teve que ser interrompida após três apresentações devido um colapso nervoso de Ozzy. Entre a venda de 6.000 cópias do pri­meiro álbum por semana, acon­tece a recuperação de Ozzy que, volta aos palcos, com uma super produção.
Nesta época o álcool e as drogas ainda acompanham Ozzy e sua carreira. Seu desempenho nos shows era sempre uma sur­presa e novamente ocorre um episódio louco, Ozzy confunde um morcego de verdade achan­do que seria de plástico e faz uma brincadeira mordendo a cabeça do animal, di­zem que até vacina ele tomou após o episódio. A história rodou o mundo e virou uma lenda do Heavy Metal.
Apesar da amizade e respeito que existia entre Ozzy e Randy, a relação dos dois na estrada era meio conturbada, pois Randy, tinha consciência do talen­to de Ozzy, mas já não agüentava seu alcoolismo e dependência química. Randy tinha em mente deixar a banda e seguir com seus projetos, mas o destino o impediu e no dia 20 de março de 1982, Randy Rhoads falece em um trágico acidente de avião. O mundo perde um dos guitarristas mais promissores de todos os tempos.
Ozzy ficou muito abalado com a morte de Randy. Os dois além de companheiros de banda e de composições tinham uma grande amizade. Ozzy não sabia se conseguiria continuar. Mas, após algum tempo, incentivado por Sharon, Ozzy percebeu que precisava seguir em frente, já que ainda estava em turnê e tinha muitas datas para cumprir. O difícil se­ria encontrar um substituto para Randy Rhoads. O primeiro a tentar foi Barnie Thormé (ex-Ian Gillan Band), mas só agüentou por duas semanas. Para ter­minar a tour foi chamado Brad Gills (ex-Night Ran­ger).
Ozzy e sua antiga banda (que agora se apre­sentava com Ronnie James Dio nos vocais) viviam em pé de guerra sob os holofotes da imprensa, e em meio a tanto barulho, foi gravado Talk Of The Devil (ou Speak Of The Devil, como foi lançado nos Es­tados Unidos), um álbum ao vivo contendo apenas músicas da época do Black Sabbath (todas de auto­ria de Ozzy).
Gills sai da banda e Ozzy recomeça à procura por um novo guitarrista. Ainda em 1982, Ozzy esco­lhe durante as audições Jake E. Lee para entrar para sua banda, ele havia sido dispensado por Dio, que também deixara o Black Sabbath, pois estava se pre­parando para sua carreira solo. Logo estava pronto “Bark at the Moon”, um disco que seguia a mesma linha dos anteriores. Nesta mesma época Aldridge sai da banda e Carmine Appice é contratado como novo baterista. Mas em um tempo de dois meses Al­dridge reassume a bateria.
Ozzy volta às altas posições nas paradas ame­ricanas e inglesas. Uma parte da turnê, que foi uma das mais insanas da carreira de Ozzy, foi dividida com o Mötley Crüe, que também era conhecido pelo que aprontava fora dos palcos.
Em 1984, Ozzy se apresenta pela primeira vez no Monsters of Rock da Inglaterra (e novamente se apresenta em 1986 e 1996) e no ano seguinte desem­barca pela primeira vez no Brasil para duas apre­sentações no Rock in Rio. Em outubro deste mes­mo ano, um jovem de 19 anos comete suicídio e, de acordo com a polícia, a música “Suicide Solution” ainda tocava em seus fones de ouvido quando o cor­po fora encontrado.
Uma reconciliação momentânea com o Black Sabbath ocorre em 1985 para uma apresentação no Live Aid. Houve muita especulação sobre uma pos­sível turnê da banda, mas Ozzy nem pensou nisso, pois estava em processo de composição de seu novo albúm.
Em janeiro de 1986 a família do garoto que se suicidou acusa Ozzy de utilizar uma técnica conhe­cida como “Hemisync”, que provocaria alucinações. O processo foi arquivado pela Suprema Corte da Ca­lifórnia. Curiosamente, a música “Suicide Solution”, escrita após a morte de Bon Scott (vocalista do AC/DC), adverte sobre os perigos do consumo exces­sivo de bebidas alcoólicas. E por falar em bebidas álcoolicas, nesta época que o álcool ainda domina a vida de Ozzy, que mesmo assim lança um disco de estúdio, em parceria com Jake E. Lee: The Ulti­mate Sin, uma produção menos pesada que as ante­riores. É deste albúm Shot in the Dark (em parceria com Phil Soussan). Mais membros da banda mudam incluídos Randy Castillo assumindo a bateria, Phil Sousan assumindo o baixo, e John Sinclair assumin­do os teclados.
Apesar de passar um tempinho na clínica Beth Ford, Ozzy consegue se manter por apenas 6 meses sóbrio. E em mais um dia embriagado, Ozzy põe fim à parceria com Jake E. Lee, demitindo-o s no final da tour de "The Ultimate Sin".
Já em 1987, Dolores Rhoads (mãe de Randy) motivada pelos fãs de seu filho, entra em contato com Ozzy que decide reunir seus arquivos e enviá-los a Max Norman – produtor de seus três primeiros álbuns. Ocorre então o lançamento do álbum "Tribu­te", gravado durante os shows da Diary of a Madman Tour, de 1981. O disco também traz duas músicas da Blizzard of Ozz Tour , uma pequena peça com influências da música erudita que Randy gravou em homenagem à sua mãe.
Começa a busca pelo substituto de Jake E. Lee, e chega às mãos de Ozzy um tape de nome Zakk Wylde, um jovem guitarrista de New Jersey. Num primeiro momento, Ozzy não se interessou muito pelo rapaz, ouvindo seu trabalho resolveu contratá-lo. Aos vinte anos, Zakk era o novo guitar­rista de Ozzy.
No ano de 1988, o álbum "No Rest for the Wi­cked", foi lançado, era um álbum sombrio (levou al­gum tempo para ser concluído devido aos atritos de Ozzy com os produtores). Zakk já mostrava seus riffs marcantes, em músicas "Mi­racle Man", "Bloodbath in Paradise" e "Breaking All the Rules". O álbum não foi um grande su­cesso quanto os outros, mas vendeu mais de 2 milhões de cópias nos EUA.
Em 1989, Ozzy participou do primeiro gran­de festival de rock realizado na Rússia, o Moscou Music and Peace Festival. Neste mesmo ano, após consumir quatro garrafas de vodka russa, que ele havia ganho dos promotores do show em Moscou, e mais algumas substâncias ilegais, Ozzy e seu “ami­go imaginário” decidiram que era a hora de acabar com a vida da Sharon. Em um ato insano, partiu pra cima de sua mulher tentando enforcá-la, Sharon desesperada acionou a segurança e Ozzy foi detido. Foi após este momento que Ozzy decidiu que era hora de se curar.
Em março de 1990, Geezer se juntou a Ozzy para o lançamento do álbum “Just Say Ozzy”. Nes­ta mesma época Ozzy começou a luta contra o al­coolismo. Em seu álbum seguinte, músicas como “No More Tears”, “Mama, I'm comming home” “Time After Time” mostravam um Ozzy diferen­te. Logo veio o Grammy de melhor música para “I Don't Want to Change the World”. A nova postura de Ozzy surpreendia os fãs e sua turnê “No More Tours” (“Sem mais turnês”), levava a crer que seria seu último álbum de sua carreira.
Ozzy afirmava estar cansado das viagens e queria ficar mais com a família. Chegou a cancelar shows devido à síndrome de abstinência da bebida. Algumas apresentações foram compiladas e trans­formadas em um álbum duplo (e seu respectivo ví­deo), o “Live and Loud”.
Em Novembro de 1992, na Califórnia, duran­te o show que seria um dos últimos da turnê (e da carreira de Ozzy), todos os membros originais do Black Sabbath surpreenderam o público ao entrar no palco e apresentar quatro clássicos: “Black Sa­bbath”, “Fairies Wear Boots”, “Iron Man” e logica­mente, “Paranoid”. Um vídeo foi gravado somente com as músicas resultantes da inusitada apresenta­ção dos membros do Sabbath, e a turnê rendeu mi­lhares de dólares.
Em 1993, Ozzy estava oficialmente aposen­tado. Mas logo vendo que estava livre da esclerose múltipla (a doença que o afastara dos palcos) deci­diu que iria voltar e foi para o estúdio para começar, junto ao produtor Michael Beinhorn, a produção de seu novo álbum, "Ozzmosis", que foi lançado em 1995 com a reunião novamente da banda. Porém, Zakk Wylde (ocupado com sua banda Pride and Glory) dividiria seu posto com Steve Vai, mas devi­do a problemas com a gravadora, apenas uma músi­ca tem a participação de Steve. Zakk foi convidado a participar da turnê, mas acabou sendo substituído por Joe Homes (ex-David Lee Roth). Geezer Buttler sai e em seu lugar entra Mike Inez, que em seguida é substituído por Robert Trujillo e Dean Castronovo é substituído por Randy Castillo, que depois dá lugar a Mike Bordin.
Sharon Osbourne, tentou colocar Ozzy num dos mais concorridos festivais do verão americano, o Lolapalooza Festival. Diante da resposta nega­tiva dos organizadores, decidiram então fazer seu próprio festival. Foi assim que nasceu em 1996 o Ozzfest, em que bandas como Sepultura e Slayer participaram. Foi um sucesso! Cerca de 30 mil pes­soas compareceram em cada dia, mostrando que o nome "Ozzy Osbourne" tinha ainda muita força.
O Ozzfest de 1997 veio à reunir o Black Sab­bath. Porém, essa primeira reunião não contou com o baterista Bill Ward que, segundo Iommi e Butler, não estaria em condições de assumir a bateria. As­sim, Mike Bordin assumiu seu lugar. O Ozzfest de 1997 teve o próprio Ozzy fazendo seu set solo e toda noite se reunindo com o Black Sabbath para uma apresentação de uma hora. Bill Ward, chateado com a decisão de seus companheiros insistiu e seus fãs também, assim o Sabbath original marcou os shows que seriam gravados para o primeiro disco ao vivo do Sabbath com Ozzy nos vocais, "Reunion" que foi lançado em 1998. Ozzy declara que aquela te­
De volta ao estúdio, Ozzy gravou uma coletâ­nea com seus grandes sucessos (“The Ozzman Co­meth: Greatest Hits”, 1997), além de três músicas inéditas, sendo uma delas “Back on Earth” em par­ceria com Steve Vai.
O OzzFest continuou e em 1998 ganhou uma versão européia. A turnê já estava marcada para o primeiro semestre de 1998 quando, durante os pri­meiros ensaios, Bill Ward sofre um princípio de en­farte e tem que ser hospitalizado às pressas. Como a recuperação de Ward seria lenta, o Sabbath resol­ve chamar Vinnie Appice para cumprir as datas já agendadas.
Em 1999, o Black Sabbath trabalhou muito, fez uma tour pelos EUA e pela Europa, sendo a prin­cipal atração do OzzFest, lançaram o DVD "The Last Supper", com imagens desta turnê, nesta época eram fortes os comentários de que o Black Sabbath não faria mais shows, porém não foi o que ocorreu.
O OzzFest 2000 foi um sucesso, mas proble­mas de saúde não deixaram Ozzy terminar os shows. Nessa época as tremedeiras se acentuaram e médicos achavam que Ozzy estava com o Mal de Parkinson. Devido a isso ele decidiu parar e se tratar.
Em 2001, o Black Sabbath volta a se apresen­tar no Ozzfest e com uma nova música no set, “Sca­ry Dreams”, os rumores de que o Black Sabbath estava prestes a gravar um novo álbum em estúdio surgiram, mas, infelizmente, a gravadora Epic can­celou os projetos de Ozzy até que ele terminasse seu novo trabalho solo. Foi lançada então a coletânea dupla “Ozzfest: Second Stage Live”, uma espécie de consolo aos fãs. A coletanea incluía a maioria das bandas que participaram do festival em 2000, além de algumas bandas do OzzFest 1996.
Nesta mesma época, Ozzy não estava contente com o guitarrista Joe Holmes. Ele tentou parcerias com vários amigos, pois tinha material para gravar seu próximo albúm, mas não queria Joe Holmes na guitarra. Então, suas idéias clarearam e ele resolveu chamar seu grande amigo Zakk Wylde. Zakk gravou o disco, mas nunca escondeu que não tinha ficado satisfeito com o trabalho. Sai em outubro de 2001 o álbum "Down to Earth”, não sendo intitulado um dos melhores da carreira de Ozzy, mas recebeu o "disco de ouro" da R.I.A.A por atingir 500.000 có­pias vendidas.
O ano de 2002 foi especial para Ozzy, pois a MTV Americana começou a apresentar "The Os­bournes" - um "reality show" em que os protago­nistas eram Ozzy, Sharon e seus filhos. Gravado na casa de Ozzy, por seis meses as câmeras registraram a convivência familiar e o programa mudou a vida da família Osbourne. Eles nem imaginavam o su­cesso que a série faria. Sendo assistida por milhões de telespectadores que mal sabiam quem era Ozzy Osbourne e de repente se viram fãs dele, um sujeito diferente, com uma família diferente, mas de uma personalidade ímpar, foi o que os telespectadores do “The Osbournes” viram em Ozzy.
Com todo esse sucesso, Ozzy recebeu uma es­trela na calçada da fama em Hollywood, além de ser convidado para um jantar na Casa Branca, com o objetivo de promover seu trabalho de proteção aos animais e tocou para a Família Real Britânica no Pa­lácio de Buckingham. Nem por isso Ozzy deixou de trabalhar. Fez a turnê promocional de "Down to Ear­th" e gravou no dia 15 de fevereiro de 2002, no Bu­dokan Hall, no Japão, que deu origem ao CD/DVD "Live at Budokan".
O Ozzfest 2002 já estava encaminhado quan­do uma noticia abalou a família Osbourne: Sharon estava com câncer. Foi submetida rapidamente a uma cirurgia para a retirada do tumor e começou o tratamento. Ozzy ficou arrasado e com isso voltou beber e a se dopar com remé­dios. Apesar de tudo, Ozzy cumpriu boa parte do Ozzfest. No final deste ano Ozzy e Sharon renovaram os votos de casamento em uma cerimônia judaica, seguida por uma grande festa com a banda Village People.

Em 2003, Robert Trujillo sai da banda de Ozzy para entrar para o Metallica. Em seu lugar entra o ex-Metallica, Jason Newsted. Neste mesmo ano, Ozzy tem o diagnóstico correto de sua treme­deira, uma doença hereditária chamada Parkin. Não era tão grave, porém, os remédios do tratamen­to causavam-lhe secura na boca, o que complica­va suas apresentações ao vivo. Após o Ozzfest de 2003, Ozzy cancelou uma turnê européia, pois não estava em condições de cumpri-la. Mas enfim uma boa notícia: o tratamento de Sharon deu o resultado positivo e ela conseguiu se livrar do câncer.
No final de 2003, Ozzy sofre um acidente de quadriciclo, na Inglaterra, filmado pela MTV en­quanto fazia as gravações do seriado “The Osbour­nes”, o veículo capotou e caiu sobre Ozzy, que teve parada respiratória, clavícula e costelas quebradas. Ozzy teve ainda duas paradas cardiorrespiratórias e ficou entubado por uma semana. Após a melhora ele recebe a notícia que devido ao longo período de entubação, houve seqüelas em suas pregas vocais. Ele não se importou com o que os médicos disse­ram, mas as conseqüências foram sentidas depois.
Em 2004, ainda se recuperando do acidente, Ozzy e Sharon prepararam o Ozzfest, que teria no­vamente o Black Sabbath como atração principal. Nesse ano, foi lançada a caixa "Prince of Dark­ness", uma retrospectiva de sua carreira com faixas ao vivo, b-sides e contribuições com outros artistas, além de um CD com releituras de algumas músicas de artistas que o influenciaram. Mesmo sendo uma caixa com quatro CDs, chegou à marca de 500 mil cópias vendidas nos EUA. Apesar de sua boa for­ma física, a voz de Ozzy não agüentou algumas apresentações, e ele foi substituído por Rob Halford (vocalista do Judas Priest).
No ano de 2005, Ozzy encontra-se tão bem como nunca visto antes e sai com Black Sabbath para uma grande turnê pela Europa e os EUA, ar­rasando nos palcos, obviamente o resultado de um Ozzy sem álcool e drogas. Foi nesse ano que, du­rante o Ozzfest, O Iron Maiden abria os shows do Black Sabbath e todas as noites Bruce Dickinson dizia que não precisava de reality shows para se promover (se referindo a Ozzy e sua família). Sha­ron não teve dúvidas, contratou 200 pessoas para ficarem na frente do palco atirando ovos nos músi­cos do Iron Maiden, o que deixou a festa conhecida como Eggfest.
Neste mesmo ano sai o CD "Under Cover", porém a maioria das músicas já fazia parte da caixa "Prince of Darkness".
Em 2006, Ozzy foi homenageado no Rock'n'Roll Hall of Fame nos EUA com o Black Sabbath, fez algumas apresentações no Ozzfest e já contava com seu novo baixista Blasko (ex-Rob Zombie), que substituiu Jason Newsted.
Ozzy estava se preparando para gravar um novo álbum. Chegou até a fazer testes no final de 2005 para tentar achar um substituto para Zakk Wylde, mas percebeu que seria muito difícil substi­tui-lo. Como Zakk sempre se disse disposto a com­por, gravar e tocar com Ozzy, resolveram então unir o útil ao agradável e reatar a parceria.
No estúdio que fica na casa de Ozzy, a ban­da e o produtor Kevin Churko conseguem finalizar o álbum "Black Rain". Ozzy, após seis anos, volta com um trabalho pesado e moderno, que dividi opi­niões, porém bem aceito pela critica e fez Ozzy ser eleito o maior ícone da música. No início de 2008, as vendas de “Black Rain” já ultrapassavam 600 mil cópias somente nos EUA.
A turnê do álbum passou por toda a Europa, sendo a mais extensa de sua carreira. Ozzy, apesar de se esforçar ao máximo, viu sua voz falhar por várias vezes, mas, mesmo assim foram canceladas poucas apresentações. Assim que terminou a turnê européia, Ozzy foi homenageado em sua cidade na­tal, Birmingham, com uma placa na recém-inaugu­rada Walk of Stars.
Após o Ozzfest 2007, Ozzy embarcou em mais uma turnê americana, onde foi um grande su­cesso, tendo a maioria das entradas esgotadas para os shows.
Em 2008, após algumas datas concluídas nos EUA, Ozzy partiu para o Canadá. Descansou um mês e foi com a turnê para a Austrália, de lá para a América do Sul. Depois de passar pela Argentina e pelo Chile, Ozzy finalmente retornou ao Brasil após treze anos, levando os fãs brasileiros ao delírio com dois shows históricos, no Rio de Janeiro e em São Paulo. A turnê se encerrou no México, neste mes­mo ano ele recebeu também o prêmio de lenda viva pelo Classic Rock Awards, na Inglaterra. E no final de 2008, no dia 03 de dezembro completou sessenta anos de idade, fazendo uma legião de fãs acredi­tar que ele durará mais 200 anos como Príncipe das Trevas.

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