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sábado, 12 de novembro de 2011

HISTORIA DO SCORPIONS


Scorpions é uma banda de heavy metal/hard rock originária de Hanôver, Alemanha. Já venderam cerca de 100 milhões de álbuns mundialmente.[8] Conquistaram a fama mundial com canções como Wind of change, inspirada nos eventos políticos dos finais dos anos 1980 e início de 1990 no Leste Europeu que levaram à queda do muro de Berlim e do bloco comunista.

História

Formação e início de carreira

Na Alemanha Ocidental, em 1965, os irmãos e guitarristas Michael Schenker e Rudolf Schenker decidem montar uma banda com os amigos Klaus Meine (como vocalista), Lothar Heimberg (no baixo) e Wolfgang Dziony (na bateria).
Após gravarem uma fita demo, conseguem lançar o primeiro álbum, Lonesome Crow, em 1972. Apesar da boa repercussão da estréia, Lothar Heimberg e Wolfgang Dziony resolvem deixar o grupo e pouco tempo depois, Michael Schenker torna-se guitarrista da banda londrina UFO.
Antes de deixar a banda, Michael indica a seu irmão o guitarrista Ulrich Roth (mais conhecido como Uli Jon Roth), como seu substituto. Roth, por sua vez, convida o baixista Francis Buchholz e o baterista Jürgen Rosenthal para completar o grupo. Fazem algumas apresentações e assinam com a RCA, que lança o segundo disco Fly to the Rainbow, em 1974. No ano seguinte, Jürgen Rosenthal deixa a banda para se apresentar ao exército alemão (e posteriormente ingressa na banda de rock progressivo alemã Eloy), Rudy Lenners assume a bateria e o álbum In Trance faz sucesso em toda a Europa, dando início a uma turnê.

A popularidade

Em 1976, gravaram Virgin Killer que é um álbum clássico em sua carreira. Lenners descobre que tem um problema no coração e sai da banda para se tratar. Em seu lugar entra Herman Rarebell, que foi indicado por Michael Schenker. Em 1977, vão para o estúdio novamente e lançam o álbum Taken by Force, e em 1978 embarcam pela primeira vez para o Japão, onde fizeram três grandes shows. Essa passagem pelo oriente ficou registrada no clássico álbum duplo ao vivo Tokyo Tapes, que marcou a saída do guitarrista Uli Jon Roth da banda após desentendimentos com Herman devido à música He's a woman, she's a man.

Em 1979, os Scorpions recrutam Matthias Jabs para assumir as seis cordas. No mesmo ano, é lançado o álbum Lovedrive, que teve a participação especial de Michael Schenker. No ano seguinte, a banda de Hannover lançam o álbum Animal Magnetism, que emplacou o hit "The Zoo". O sucesso já era presente quando Klaus descobre que tinha nódulos em suas cordas vocais. Imediatamente, o vocalista se retira da banda para fazer um tratamento, que duraria cerca de um ano. No ano de 1982, os Scorpions entram novamente nos estúdios de gravação. Como resultado, sai o álbum Blackout, caracterizado pelo vocal mais nasalizado de Klaus, o que lhe permite conseguir notas mais altas, como fica claro na faixa "Now!".
Michael Schenker em 1983
Em maio de 1983 a banda foi convidada para atuar no US Festival na Califórnia, juntamente com as bandas Quiet Riot, Judas Priest, Van Halen, Triumph e Ozzy Osbourne. Os Scorpions passaram os primeiros 18 anos da sua carreira sem conseguirem muito sucesso nos Estados Unidos, embora já fossem bastante populares na Europa e no Japão. Foi apenas em 1984, quando lançaram o álbum Love at First Sting, que conquistaram de vez os fãs americanos, chegando inclusive a figurarem entre os 10 melhores do mundo, graças à balada "Still Loving You" e o hit "Rock You Like a Hurricane". Em 1985, o Scorpions visita pela primeira vez o Brasil, no intuito de participar do festival Rock in Rio, ao lado de bandas como Iron Maiden, AC/DC, Whitesnake e Queen. Foi a turnê de Love at First Sting que rendeu o segundo álbum ao vivo do Scorpions, o World Wide Live, cujo o repertório foi todo baseado nos quatro últimos álbuns de estúdio da banda na época.
Logomarca da banda
Em 1988, um novo álbum, denominado Savage Amusement, é lançado, dando início à atual fase da banda, constituída de canções com críticas à sociedade, à religião, à família, etc. Foi a turnê desse disco que eles se tornaram a primeira banda de rock do ocidente a se apresentar na então União Soviética, cuja a turnê virou o documentário "To Russia with Love". No início da década de 1990, tiveram êxito com o álbum Crazy World e a canção "Wind of Change", inspirado nas mudanças político-sociais ocorridas no Leste Europeu e também no fim da Guerra Fria. Além de "Wind of Change", Crazy World trazia "Tease Me, Please Me", "Don't Believe Her", "Send Me an Angel" e "Hit Between the Eyes" que virou tema do filme Freejack estrelado pelo cantor Mick Jagger. Foi o primeiro grupo ocidental a tocar na Rússia após a extinção da União Soviética e, em 21 de julho de 1990 foram convidados a participar no espetáculo de Roger Waters, The Wall in Berlin, juntamente com outros convidados como Van Morrison e Bryan Adams.

Anos 90 e 2000

Da direita para a esquerda:Pawel Maciwoda (baixo, Rudolf Schenker(guitarra), Matthias Jabs (guitarra) e Klaus Meine (vocais) em ação pelo Scorpions em 2009
Em 1992, sofrem uma baixa inesperada: Francis Buchholz resolve sair da banda e é substituído por Ralph Rieckermann, músico de conservatório e que também fazia trilhas sonoras de filmes. Em 1993, lançam o álbum Face the Heat, que trazia a canção "Under the Same Sun" como o seu principal sucesso. O terceiro álbum ao vivo da carreira, Live Bites sai em 1995, e Pure Instinct é lançado em 1996, tendo Curt Cress como baterista. Herman Rarebell decide deixar a banda e abrir uma gravadora em Monte Carlo, chamada Monaco Records, com apoio do príncipe Albert de Mônaco. James Kottak torna-se o novo baterista dos Scorpions.
Gravam um álbum experimental chamado Eye II Eye em 1999. Como o álbum não foi bem aceito pelos fãs e pela crítica, os Scorpions resolvem explorar outros caminhos. O próximo passo da banda se tratou de algo totalmente inédito: a gravação de um álbum com a Orquestra Filarmônica de Berlim, uma das mais conceituadas do mundo. Intitulado de Moment of Glory e lançado em 2000, esse álbum traz faixas como "Still Loving You", "Hurricane 2000" (uma nova versão de Rock You Like a Hurricane) e Deadly Sting Suite (um misto das músicas Crossfire, He's a Woman, She's a Man e Dynamite), entre outras, com novos arranjos orquestrados e que renderam o DVD Moment of Glory, gravado ao vivo em Hannover, na Alemanha. A criação dos arranjos e a regência da orquestra ficou a cargo do austríaco Christian Kolonovitz. Em 2001, Christian Kolonovitz repete a dose e rearranja outras canções para o projeto intitulado Acoustica. As apresentações acústicas, registradas no Convento do Beato, em Portugal, fizeram tanto sucesso quanto o trabalho anterior. Tiveram ainda o reforço de alguns músicos contratados, como o percussionista chileno Mario Argandona, para que as versões mais intimistas, executadas apenas com violão, soassem melhor. Entre os músicos de apoio, ainda havia a violoncelista romena Ariana Arcu; Johan Daansen, no terceiro violão; Hille Bemelmans, Liv Van Aelst e Kristel Van Craen, nos vocais de apoio; além do próprio Christian Kolonovitz, no piano e órgão Hammond.
Em 2004, lançam o álbum Unbreakable, que era aguardado com grande expectativa pelos fãs, pois havia cinco anos desde Eye II Eye que um álbum contendo canções inéditas não era lançado. Com o álbum Unbreakable também foi apresentado o novo baixista da banda: o polonês Paweł Mąciwoda, em substituição a Ralph Rieckermann, que deixou a banda pouco antes das gravações de Unbreakable e deu sequência ao seu trabalho de trilhas sonoras de filmes. A banda incluiu o Brasil na turnê Unbreakable e fizeram três shows no país em 2005. Os músicos apresentaram sucessos como "Wind of Change", "Rock You Like a Hurricane" e "New Generation", sendo esta última sua música de trabalho na turnê.
O décimo sexto álbum de estúdio da banda, intitulado Humanity: Hour I, foi lançado na segunda quinzena de maio de 2007. Em 2008 estiveram novamente no Brasil, numa rápida passagem.

Fim de carreira e última turnê

No dia 24 de janeiro de 2010, a banda anunciou que encerraria a carreira e que realizaria sua última turnê, com o álbum Sting in the Tail,[10] que foi lançado no dia 19 de março de 2010. Assim como o início de sua última turnê previsto para ser iniciada em maio de 2010 e atravessar o mundo por "mais uns anos".
O vocalista da banda, Klaus Meine, destacou que a carreira será encerrada com um álbum de forte impacto e uma turnê que classificou como "espetacular".

Integrantes

1965-1970
  • Rudolf Schenker (guitarra, vocal)
  • Karl-Heinz Vollmer (guitarra)
  • Achim Kirchoff (baixo)
  • Wolfgang Dziony (bateria)
1970-1972
  • Klaus Meine (vocal)
  • Rudolf Schenker (guitarra)
  • Michael Schenker (guitarra)
  • Lothar Heimberg (baixo)
  • Wolfgang Dziony (bateria)
1972
  • Klaus Meine (vocal)
  • Rudolf Schenker (guitarra)
  • Michael Schenker (guitarra)
  • Lothar Heimberg (baixo)
  • Joe Wyman (bateria)
1973-1974
  • Klaus Meine (vocal)
  • Rudolf Schenker (guitarra)
  • Uli Jon Roth (guitarra)
  • Francis Buchholz (baixo)
  • Jürgen Rosenthal (bateria)
  • Achim Kirschning (teclado)
1974-1977
  • Klaus Meine (vocal)
  • Rudolf Schenker (guitarra)
  • Uli Jon Roth (guitarra)
  • Francis Buchholz (baixo)
  • Rudy Lenners (bateria)
1977-1978
  • Klaus Meine (vocal)
  • Rudolf Schenker (guitarra)
  • Uli Jon Roth (guitarra)
  • Francis Buchholz (baixo)
  • Herman Rarebell (bateria)
1978-1992
  • Klaus Meine (vocal)
  • Rudolf Schenker (guitarra)
  • Matthias Jabs (guitarra)
  • Francis Buchholz (baixo)
  • Herman Rarebell (bateria)
1993-1996
  • Klaus Meine (vocal)
  • Rudolf Schenker (guitarra)
  • Matthias Jabs (guitarra)
  • Ralph Rieckermann (baixo)
  • Herman Rarebell (bateria)
1996-2004
  • Klaus Meine (vocal)
  • Rudolf Schenker (guitarra)
  • Matthias Jabs (guitarra)
  • Ralph Rieckermann (baixo)
  • James Kottak (bateria)
2004-atualidade
  • Klaus Meine (vocal)
  • Rudolf Schenker (guitarra)
  • Matthias Jabs (guitarra)
  • Paweł Mąciwoda (baixo)
  • James Kottak (bateria)

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